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As versões de O Grito, de Edvard Munch

Olá, gente! Professor Costerus aqui!

Hoje eu vim aqui contar uma curiosidade para vocês. O quadro O Grito, de Edvard Munch, famosa obra em que o artista transmite sentimentos de medo, solidão, ansiedade e angústia, na verdade, possui 4 versões.  

Essa obra foi exposta pela primeira vez em 1903 e fazia parte de um conjunto de seis peças intituladas Amor. A ideia do artista era representar as várias fases de um caso amoroso, desde o fascínio inicial até a ruptura traumática, a qual era representado pelo O Grito.

No entanto, a recepção pela crítica não foi boa e o conjunto foi classificado como arte demente. Mas a reação do público foi antagônica e tornou-se motivo de sensação.

A versão mais conhecida da obra, mede 91 x 73,5, pintada em 1893, com tinta a óleo, têmpera e giz pastel sobre cartão e atualmente se encontra na Galeria Nacional de Oslo, na Noruega.

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Outra versão dessa obra, também datada de 1893, é menos detalhada e desenhada com lápis de cor e também está localizada na Galeria Nacional de Oslo. É possível ver alguns detalhes que o artista alterou, como a ausência de barcos e a mudança na postura da pessoa ao fundo, que aqui encontra-se de lado, olhando a paisagem.

 

Em 1895 o artista fez uma versão em pastel sobre cartão e também há diversas alterações na imagem, como por exemplo, um homem está apoiado na ponte, como se estivesse lamentando, e o outro está analisando a paisagem. Há apenas um barco nessa imagem.  Essa obra pertencia a uma coleção particular e em 2012 tornou-se a obra mais cara arrematada em um leilão, vendida por US$ 119,9 milhões.

 

A versão de 1910 foi feita em têmpera sobre cartão e também estava na Galeria Nacional de Oslo. No entanto, ela foi roubada em 2004 e recuperada, em 2006, com danos irreparáveis, segundo os especialistas.

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Recentemente essa obra teve mais um segredo revelado. Isso porque alguns pesquisadores do Museu Nacional da Noruega descobriram que o próprio Edvard Munch deixou uma mensagem no canto superior da tela, com lápis e letras pequenas, que diz: Só pode ter sido pintado por um louco. 

Por muito tempo essa mensagem foi alvo de investigação, pois era vista como um ato de vandalismo pelos apreciadores de arte, mas chegaram a essa conclusão após uma perícia usando tecnologia infravermelha que comparou com notas e cartas de Munch

Acredita-se que a inscrição tenha sido adicionada pelo artista após os comentários críticos na época que questionavam a saúde mental do autor

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Marco Costerus

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