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Quem é o Professor Costerus?

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Sou eu! Ahhh mulek!

Brincadeiras à parte, eu estou aqui para te contar melhor quem sou eu, como eu entrei para o mundo das artes plásticas e o motivo pelo qual eu amo ensinar a pintar.

Meu nome é Marco Costerus e desde a época do colégio eu gostava muito das aulas de artes e fazer algumas esculturas com retalhos de panos velhos.

Início da Carreira

Eu comecei a dar as primeiras pinceladas com 15 anos, mas não tinha noção nenhuma de pintura e gostava muito de imitar desenhos e colorir com lápis de cor e giz de cera.

Eu sempre fui louco por cores e tudo eu coloria. Às vezes eu até levava bronca dos professores, pois na hora que eles estavam explicando a matéria da aula, eu estava colorindo o caderno.

minha grande inspiração foi o mestre Arlindo Mesquita. Na época que eu descobri suas obras, ele morava no Rio de Janeiro e eu não o conhecia pessoalmente, mas já tinha uma grande admiração por suas lindas telas.

No começo eu tive muitos desafios, principalmente financeiros, pois os materiais eram muito caros e muitos familiares não levavam a sério o meu interesse pela pintura em tela, achando que era só uma fase! Naquela época, pensei muito em desistir.

Quando iniciamos alguma atividade, recebemos muitas críticas sobre como estamos fazendo, sobre não estar bom o suficiente e muitas outras críticas. Isso é normal em todas as áreas e em tudo o que fazemos na nossa vida.

Eu fico feliz de não ter desistido, pois, tudo isso me trouxe muitas experiências que eu vivi pelo mundo para adquirir mais conhecimento e poder ensinar as pessoas a exercer essa atividade tão linda que é a pintura em tela.

Desafios

Em 1974 eu viajei para Londres e fiquei 1 ano e 8 meses estudando pintura, mas antes eu parei em Paris e fiquei um tempo lá para conhecer a cidade e aproveitar a linda paisagem para pintar pelas ruas. Um dos locais que eu pintava era Place du Tertre, localizada no distrito de Montmartre e fica situada no ponto mais alto de Paris.

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No entanto, estava eu pintando na Place du Tertre quando acabou o meu material e eu fui em procura de opções para continuar o meu trabalho. Me indicaram uma loja que parecia um calabouço de um castelo. Entrei, pedi tintas e telas, e o vendedor me perguntou se eu era estudante ou profissional.

Naquele momento eu não sabia o que responder, pois, era muito novo para me considerar um profissional, então pedi uma tela de cada. Quando ele chegou com as telas, uma delas era lisa em algodão e a outra era em juta. Então, eu deduzi que aquela em juta era a tela profissional, até porque eu nunca tinha pintado em uma tela destas. No fim, eu fui embora com as duas telas pratiquei a pintura com uma tela que eu nunca tinha tido contato antes. Foi muito legal a experiência.

Já na Inglaterra, enquanto eu fazia um curso, o professor nos levava ao National Gallery, um museu muito famoso que fica localizado na Trafalgar Square, em Westminster, no centro de Londres. No local, o professor apontava para um quadro e dizia para os alunos copiá-lo. Mas o interessante é que ele não nos mandava copiar a obra inteiracada aluno ficava responsável por algum detalhe ou parte do quadro que deveria estudar e replicar.

Em um determinado dia, ele nos levou lá e mostrou um quadro bem claro, que era uma paisagem de uma obra de John Constable, um artista muito famoso e um dos pioneiros na percepção e estudo da mudança destas condições atmosféricas na arte.

Quando eu vi o quadro, pensei comigo mesmo que seria moleza, era uma paisagem com bastante céu, montanha e um campo embaixo. De repente o professor falou que nós não poderíamos usar a cor branca e retirou o nosso branco. Ahh, mulek! Todos os alunos tiveram que pintar sem o branco. Foi difícil, viu? Mas esse desafio foi um grande aprendizado e eu adquiri muito conhecimento e experiência com tudo isso.

Em Trafalgar Square há muitos artistas que ficam pela rua desenhando e pintando, então quando eu vi aquilo, eu pensei que também queria fazer aquilo. Por isso, fiquei pela região pintando em cartões, pois eram mais fáceis de vender, por serem mais baratos que as telas. Foi aí que eu comecei a pintar sobre cartões e foi muito top!

Eu comecei a vender esses cartões e receber muitas encomendas, de retratos, casas, paisagens, então foi muito legal. Eu me lembro, inclusive, de um casal inglês que me trouxe a fotografia de um sítio que eles tinham nascido, eu achei muito lindo e emocionante. Eu pintei, levei na casa deles e fui muito bem recebido.

Quer saber um pouco mais da minha história? Veja na página Professor Costerus, lá mostro algumas exposições, premiações e um pouco mais da minha história.

E você, me conte aqui nos comentários, como foi ou como está sendo o seu início na pintura sobre tela.

Ahhhh mulek!!! Te vejo no próximo artigo.

Marco Costerus

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